Poison: a banda mais poser de todos os tempos

poison_lookwhatthecatdraggedin_front1.jpgAo procurar pelo termo “bolachinha” na busca de imagens do Google, me deparei com a capa de um disco clássico do Poison: Look what the cat dragged in. Ahhh… aí fui longe…

# Eu queria ter sido groupie das bandas posers dos States nos anos 80. A vida que os caras de bandas como Poison levavam é o conceito máximo de diversão que eu consigo imaginar.

# Talk dirty to me é um dos hits do disco, sempre achei a música mais perfeita que existe para fazer faxina, e não por causa da palavra “dirty”, mas pelo ritmo feliz mesmo.

# Não existe música mais melosa do que I won’t forget you: Its better to have lost at love, than never to have loved at all… I wont forget you baby!

# A criatividade dos clipes da banda fez escola: os 3 vídeos linkados acima começam com imagens de clipes anteriores da banda numa TV. Que sacada genial, hein? Depois vem a Pixar querer que a gente acredite que fazer auto-referências é algo original.

# Como na história da humanidade foi possível os homens se maquiarem desta forma e ainda terem sido considerado os garanhões?

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# Bret Michaels com pouca maquiagem era Oh My God!, mas cuida a baranga com quem ele acordou em Every rose has its thorn. No auge da adolescência, eu e uma amiga costumávamos parar este mesmo clipe no segundo 01:05 para observar o volume nas calças de Bret… só não sei bem qual era o meu conceito de volume na época. Ai, que vergonha!

# Atualmente tio Bret é um cara muderno: tem Myspace e aplica botox. E de que outra forma ele poderia manter o beicinho, sua marca registrada?

# Acabei de descobrir que no momento ele estrela a segunda temporada de um reality-show chamado Rock of Love. O objetivo? Encontrar uma namorada para Bret, entre as 25 groupie-style com quem ele fica confinado em uma casa. Veja o trailer você mesmo. Bom, melhor do que a ponta de Sebastian Bach em Gilmore Girls.

Cantadas inesquecíveis

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Há um tempo atrás eu falei de uma pseudo cantada que dei em um menino de que gostava lá no início dos anos 90. Na verdade essa é a única cantada declarada que eu lembro de ter dado na vida, já que indiretas, diretas e charminhos não contam.

Por outro lado, já fui cantada algumas várias vezes na vida, só que não consigo lembrar de nenhuma cantada marcante, nem boas nem péssimas. Ainda bem que nem todo mundo é desmemoriado como eu. O Melo, do Verdade Absoluta, está realizando um concurso cultural em seu blog que quase me matou de rir: Qual foi a cantada mais inesquecível que você já passou em alguém?

As respostas beiram o absurtdo. Nunca imaginei que os homens fossem realmente capazes de dizer tamanhas bobagens para chamar a atenção. Então mesmo que não seja de seu interesse ganhar um Clicker de AXE, vale a pena conferir as repostas dos participantes. A maioria é de rolar rindo, mas podem mesmo assim servir de inspiração exemplo do que não fazer.

Emanuela De Paula para Victoria's Secret

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A modelo brasileira Emanuela De Paula, de18 anos, é a estrela da badalada marca Victoria’s Secret. A top estampa uma campanha em função Valentine’s Day, o dia dos namorados americano, que acontece dia 14 de fevereiro.

Nunca ouviu falar nela? Pois vai passar a ouvir cada vez mais. Como toda modelo brasileira de sucesso lá fora, a pernambucana está sendo chamada de a nova Gisele Bündchen. Será a vez da morenice representar o país?

Prepare sua webcam e dance

http://www.rexonateens.com.br/dance/swf/embed2.swf?opx=22&path=http://www.rexonateens.com.br/dance/

IR PRA ESSA BALADA!

www.rexonateens.com.br/dance/tamiressf

Foi ao ar uma das promoções mais legais que eu eu já vi, Rexona Teens Dance. Não digo isso porque estou envolvida no projeto, mas porque quem curte dançar, música, videozinhos e gadgets não tem como não gostar… Eu AMO sair para dançar, pena que faço isso tão pouco atualmente…

A promo de RXT Dance é assim: a participante entra no site, monta um cenário e escolhe uma das músicas disponíveis dentro dos estilos: psy, funk, dance, rock, beat. Aí é só habilitar a webcam[bb] e gravar a coreografia. A opção mais interessante, na minha opinião, é a de usar um microfone e gravar a própria música. Já tenho até uma lista das que eu ia colocar. Como tenho ouvido muito Vanilla-Ninja, essa é uma das opções… já pensou eu no estilão poser das garotas da banda? SU-CES-SO, como diria a Dani.

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O embed que o pessoal criou ficou show também, como vocês podem ver no vídeo acima, da minha amiga Tamires. Quem sabe eu crio coragem e posto minha performance também… que música você sugere, hein?

Prêmios:

– Notebook Sony Vaio Pink
– Participação na novela Dance Dance Dance, da Band
– Micro System Philips
– Magic Letter (mini-letreiro em neon)
– Globo Espelhado
– Kit de produtos Rexona Teens

Rapidinha do BBB

Como prometi, não vou ficar divagando sobre o Big Brother aqui, mas isso não me impede de sugerir uma leitura bastante ‘instrutiva” sobre o programa.

Cada participante do BBB tem um blog com as impressões sobre a casa. Nunca vi eles postando de lá, imagino que isso ocorra fora das lentes das câmeras que são exibidas no pay-per-view. O que me intriga é que provavelmente são eles mesmos que digitam seus posts e, por algum motivo, apesar de haver moderação de comentários, não há um editor para melhorar os textos dos jogadores. Ou o cara pediu demissão depois de ver que existem casos perdidos. Ou você acha que poderia fazer algo pelo blog a que me refiro?

Não entendeu? Descubra do que estou falando em “Gyselle, sua analfa favorita“. Ou não.

Pronto, parei.

Mais sobre bikes

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Em um blog, o legal de se meter a escrever sobre algo que a gente não domina at all é que sempre aparece alguém que entende do assunto sugerindo ótimas fontes e exemplos para que nos informemos melhor.

Depois de passar 10 anos sem andar de bicicleta, eu quis apenas registrar o feito e refletir sobre os motivos que me impedem de tal prática. Aí o Marcelo do Amaral apareceu para salvar a minha argumentação vazia com sua experiência e referências urbanas:

Do Mapa Urbano:
Bogotá: cartéis, drogas, tiros e bom exemplo…?

Do U-biker:
Ciclovia Participativa

Para saber mais sobre o assunto é só dar uma navegada pelos links dos blogs acima.

É que nem andar de bicicleta

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Final de semana passado, na praia, andei de bicicleta. Fazia mais de 10 anos que eu não subia em cima de uma, mas o ditado foi comprovado: a gente não esquece.

Andar de bike é excelente. Em poucas quadras senti as coxas duras e a língua metade para fora, ou seja, é um ótimo exercício que eu adoraria praticar regularmente. Já cogitei ter uma na cidade, mas seria suicídio: ou por assalto ou por atropelamento.

Não dá para entender a falta de políticas públicas para regulamentar e estimular o uso de bicicletas como meio de transporte urbano em um país como o nosso. Como algo que é barato, econômico, prazeroso, saudável e ecológio não entra na pauta do dia?

Ok, o buraco é mais embaixo. Nunca estive em Paris, mas algo me diz que a educação no trânsito e os índices de violência daquele país são bem diferentes do que temos no Brasil. Mesmo assim, fico sonhando em um dia ver uma notícia como a da Velib por aqui. Ou em ir morar no exterior.

A prefeitura de Paris colocou à disposição da população 20 mil bicicletas públicas em cerca de 750 lugares especiais da cidade. Qualquer um que tenha o cartão de transporte público de Paris pode pegar uma bicicleta para se deslocar para onde quiser.

Gothic Girl

Eu gosto de música gótica. Eu gosto do visual gótico e da arquitetura gótica. Não sou adepta ao estilo de vida nem ao visual, mas me sinto confortável em ambientes góticos. Provavelmente porque o gothic metal é há tempos meu estilo de música favorito. Culpa do The Gathering, Paradise Lost, Within Temptation, Tiamat, Lacuna Coil, HIM, After Forever, The 69 Eyes e outros. Eu seria uma gothic girl facinho.

Quem me conhece há pouco, saiba que a história de eu ter feito parte de bandas (ou tentativas) é verídica, embora eu não cantasse nada. Com a Jezebel, famosa banda dos barzinhos rock de Pelotas, cheguei a me apresentar em shows e programas da TV local. Antes da era YouTube, graças! Como eu fazia apenas backing vocals, acho que ninguém notou que eu não sabia cantar.

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A segunda participação em banda foi com uns rapazes muito divertidos que eu conheci pelo mIRC, em 2002. Foi uma das melhores fases da minha vida e eles nem fazem idéia de como foram importantes para mim! Todo fim de semana era aquela alegria: de sexta a domingo ficávamos na função ensaios, conversas fora, cervejas, shows, baladas, churrascos, DVDs, e etc. Todo mundo deveria passar por uma experiência assim na vida! Como eu comentei uma vez durante um ensaio, nesta eu era a vocalista de uma banda instrumental. Até cheguei a compor letrinhas e linhas vocais, só que nada bom o suficiente para ir adiante. Sim, eu estou nas duas fotos acima, com as bandas de que fiz parte.

goticuzinho1.jpg Ok, voltando aos góticos (toda vez que abro o wordpress para comentar uma notícia acabo querendo escrever uma auto-biografia), eu ia dizer que, por mais que eu curta o estilo, usar coleira na rua já é demais. Mantenham as fantasias sexuais entre quatro paredes, please?!

Hein?? Estou me referindo à notícia: um gótico britânico que levava sua namorada pela coleira na região de West Yorkshire, no norte da Inglaterra, foi impedido de entrar em um ônibus porque o motorista temia pela segurança dos passageiros. Será que a moda pega?

Mídias sociais: quem somos nozes?

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A Target, famosa rede de lojas de departamento dos Estados Unidos, é a primeira empresa que vejo admitir explicitamente que não está nem aí para o que dizem dela em blogs e redes sociais. O que interessa a eles é o que é publicado na “mídia tradicional” e não podem perder tempo com as bobagens que “uma meia dúzia de nerds desocupados dizem nessas modinhas na Internet”.

Não eles, não disseram isto literalmente, mas “a interpretação faz parte da prova”. O “causo” e algumas interpretações sobre o relacionamento da Target com os bloggers americanos está relatado em artigo do News Busters. Resumindo: a rede varejista lançou um anúncio mostrando uma mulher com as pernas abertas no centro de um alvo. Consumidoras conservadoras paranóicas feministas e blogs de publicidade levantaram a polêmica de que, “Oh my God!”, o anúncio subversivo passa a idéia de que o alvo é a genitália feminina, conhecida também como “vadiaina” nos States. OK, eu acho “much ado about nothing” e vou tentar deixar a ironia de lado, já que o que motivou este post foi o e-mail enviado pela Target à Amy, uma blogueira que questionou a mensagem do anúncio, e recebeu a seguinte resposta:

Good Morning Amy,
Thank you for contacting Target; unfortunately we are unable to respond to your inquiry because Target does not participate with non-traditional media outlets. This practice is in place to allow us to focus on publications that reach our core guest.
Once again thank you for your interest, and have a nice day.

Minha primeira impressão foi de “Como assim, Bial?”, mas depois fiquei pensando: e no Brasil? Será que o que andamos postando por aí realmente importa? Eu tenho certeza que a grande maioria das empresas brasileiras, principalmente as médias e pequenas, ainda ignoram sua presença – ou ausência – em blogs e redes sociais. Acho irônico: creio que justamente estas são as que mais podem ser beneficiadas – ou prejudicadas – pelas chamadas mídias sociais.

Mas e as grandes marcas brasileiras que estão tentando cuidar de sua imagem perante este público? Será que elas realmente sabem o que fazer com as informações presentes nos blogs e no Orkut? E será que elas de fato se importam ou é só discurso? E mais: qual será o real impacto nas vendas, nos lucros e no market share deste vasto conteúdo gerado pelos consumidores?

As perguntas não são retóricas, são questionamentos que às vezes passam pela minha cabeça. Quer saber? Sinceramente, tenho o palpite de que os blogueiros brasileiros são bem menos relevantes, articulados e engajados se comparados aos americanos, principalmente no que diz respeito ao consumo. Não que isto tenha a ver com blogs, o brasileiro ainda é um consumidor passivo e submisso, talvez por isso a polêmica do anúncio da Target me soe exagerada.

Então, será que os blogueiros brasileiros, que formam uma elite em termos de acesso a ferramentas de articulação e engajamento, não poderiam ser um pouco mais relevantes de vez em quando?

A gente pode, a gente sabe, mas será que a gente faz?

Midomi: qual é a música?

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Este será o post mais emocionado e estapafúrdio da minha vida de blogueira. Mal consigo controlar a ansiedade de postar sobre uma coisa de que gostei tanto, mas que vai ser o meu maior mico de todos os tempos. Inauguro hoje um novo conceito: o micoblogging. Desenvolvido no sistema Poste e Pague, conhece? V.A. garantida para todos os usuários.

Tive o prazer de conhecer o site-rede-software-social colaborativo mais legal que já inventaram, que também é o mecanismo de busca e wiki mais genial e criativo da história. Você vai dizer que eu estou exagerando. E estou, mas é um exagero sincero, realmente achei o troço mais absurdamente legal que vi nos últimos tempos: chama-se midomi.


Sistema de busca e wiki mais genial e criativo do universo:

Sabe aquela música chiclete do inferno que passa o dia inteiro na sua cabeça e você não faz a mínima idéia do que seja, não lembra nem da letra direito e não quer ter de cantarolar errado para seu amigo palhaço ficar te zoando e nem conseguir ajudar?

Tudo o que você precisa é de um microfone e um computador:
1. Entre no midomi.
2. Clique em “Procurar Cantando” para começar a gravar a sua procura.
3. Cante ou trauteie o que procura. Grave a melodia durante 10 segundos ou mais.
4. Veja os resultados da procura e os usuários da midomi que ajudarão a encontrar a música.

Rede Software Social mais divertido de todos os tempos. Ou micoblogging:
Você cria um perfil, escolhe a música que quer cantar e grava. Os usuários podem ouvir, dar nota e fazer comentários. Se você A-M-A cantar, este é o lugar perfeito. Se você quer um local para mostrar seus dotes vocais, este é o lugar ideal. Se você acha engraçado ver pessoas desafinando, este é o lugar. Se você detesta sentir vergonha alheia (a famossa VA), muita calma nessa hora: talvez seja melhor não continuar lendo.

Pelo bem da ciência e da blogosfera, eu, que nem gosto de cantar, resolvi fazer o test-drive do sistema. Criei um perfil e soltei o gogó experimentei as funcionalidades. Só que antes que você role rindo, alguns avisos importantes: esqueça aquela história de que eu já brinquei de cantar em bandas de garagem; esqueça também dos rumores sobre as aulas de canto que tive. Foi há muitos anos atrás. E era mentira.

Falando sério: vou pagar este mico de postar para todo mundo ouvir eu fora de tom, desafinada e cantando para dentro. Já fiz melhor do que isso, mas acho que a falta de prática acabou com o mínimo de técnica que um dia consegui ter. Além disso, testei o site com o marido rindo na volta às 2h da manhã, ou seja, se eu colocasse o som ou tentasse cantar mais alto, o mico de ter vizinhos batendo na porta seria bem maior.

Veja bem, não que eu fosse cantar muito melhor em outras circunstâncias, mas ao menos posso ter uma desculpa. Ah, e tem mais: não escolhi músicas apropriadas para minha voz, mas algumas preferidas.

Meu perfil está aqui. Ovos e tomates podem ser enviados para o meu email. Não agüentei a pressão psicológica da vergonha e deletei minhas gravações. 

Observações:
O programa é uma versão beta e está em um português mal traduzido. Na hora de gravar, você escolhe um título do acervo ou insere o nome da música e banda. Você seleciona a língua em que vai cantar e grava. Sua gravação vai contribuir para a base de dados do programa e, assim, ajuda a melhorar os resultados das buscas dos outros usuário. É desta forma que o midomi é um software colaborativo.

Adivinha a nacionalidade mais comum lá? Só dá japonês! Que japa não é amarradão em um karaoke?

Mal vejo a hora de ficar sozinha em casa em horário de barulho na rua. Vizinhos, preparem seus algodões!